quarta-feira, 3 de junho de 2009


Os aliados de Franco durante a Guerra Civil de Espanha.
O que os unia?
Todos eram de direita e nutriam um profundo ódio ideológico à esquerda, todos queriam uma Espanha de cariz fascista e anticomunista, a Itália e a Alemanha queriam aproveitar-se dos recursos minerais e da situação estratégica da Espanha no Mediterrâneo contra a França e a Inglaterra.
A vitória nacionalista no conflito garantiria tudo isto e mais ainda, mas não faria com que Franco alinhasse com a Itália e a Alemanha na 2ª Guerra Mundial, mantendo, tal como Portugal, uma conveniente neutralidade.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A Guerra Civil de Espanha antecedeu um conflito de proporções mais vastas: a 2ª Guerra Mundial.
Graças ao apoio dado pela Itália fascista, a Alemanha Nazi e o Portugal de Salazar, os Nacionalistas, comandados pelo general Francisco Franco, lograram vencer uma longa e sangrenta guerra civil entre espanhóis, e cujas feridas ainda estão por sarar.
Foi, entre as guerras mundiais, o primeiro grande conflito internacional e o palco onde foram experimentadas novas armas e tácticas de combate que seriam usadas na 2ª Guerra Mundial.
Este conflito foi também uma guerra ideológica onde se defrontaram os valores do fascismo e do nacional socialismo contra os valores do socialismo, do comunismo e do anarquismo.



Exemplos de propaganda de ambos os lados em confronto (Republicanos e Nacionalistas).

A recém-criada Luftwaffe (aviação de combate alemã) enviou para Espanha muitos dos seus novos aviões para os testar e aperfeiçoar em condições de combate.
Hitler, como forma activa de ajuda a Franco, envia para Espanha um corpo de "voluntários" que viria a ser conhecido como Legião Condor.
Na imagem vemos um caça Messerschmitt 109 B, antecessor dos que viriam a combater na Batalha de Inglaterra anos mais tarde.

Tendo tido como pretexto o assassinato do dirigente de direita Calvo Sotelo por elementos conotados com as forças de esquerda, a 13 de Julho de 1936, um grupo de generais, apoiados por banqueiros, latifundiários, industriais e membros destacados da Igreja Católica, intenta um golpe militar a 19 de Julho para derrubar o governo democraticamente eleito da Frente Popular.

Conseguindo parcialmente conter a insurreição, a República não contou com a sublevação das tropas africanas sob o comando de um general da Legião (unidade de elite), Francisco Franco, e do apoio aéreo que a Alemanha e a Itália imediatamente forneceram para transportar as tropas para solo peninsular. Era o início de uma longa guerra civil que haveria de custar mais de 500.000 mortes e estabelecer um regime ditaturial de direita até 1975.